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    África do Sul pedir a intervenção do Tribunal Internacional de Justiça que ordene o Israel a sair de Rafah

    África do Sul diz que Israel deve ser declarado como um “Estado de apartheid”, pedindo a intervenção do Tribunal Internacional de Justiça em mobilizar a sociedade civil, tanto na Palestina como internacionalmente, para apoiar a causa palestiniana”.

    em primeira conferência global anti-apartheid sobre a Palestina, realizada, nesta sexta-feira (10.05), em Joanesburgo, a chefe da diplomacia de Pretória Naledi Pandor instou ainda a comunidade internacional; às Nações Unidas e à sociedade civil a “agir contra o regime colonial de apartheid dos colonos de Israel através de uma série de recomendações, incluindo para que Terceiros Estados tomem medidas no sentido da descolonização completa da Palestina”.

    Na ótica da governante sul-africana, a única forma de se alcançar uma “paz duradoura” no Médio Oriente “é conseguir um acordo abrangente e negociado, sem condições prévias, para pôr fim à ocupação israelita dos territórios palestinianos e ao contínuo bloqueio e cerco a Gaza”.

    Pretória quer que o tribunal volte a modificar as medidas provisóriasanunciadas anteriormente no caso relativo à aplicação da Convenção para a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio na Faixa de Gaza.

    “No seu novo pedido, a África do Sul afirma que as medidas provisórias anteriormente indicadas pelo Tribunal “não são capazes de ‘abordar completamente’ as novas circunstâncias e os novos factos em que sustenta o seu pedido”, refere-se no comunicado.

    De acordo com o tribunal, Pretória considera que “a situação provocada pelo ataque israelita contra Rafah, e o risco extremo que representa para o abastecimento humanitário e os serviços básicos em Gaza, para a sobrevivência do sistema médico palestino, e para a própria sobrevivência dos palestinos em Gaza como um grupo, não é apenas uma escalada da situação prevalecente, mas dá origem a novos factos que estão a causar danos irreparáveis aos direitos do povo palestiniano em Gaza”.

    DW

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