Escalada de violência no noroeste da Síria preocupa pela morte de civis, especialmente crianças; situação causa danos a escolas e pressão adicional em instalações de saúde; bombardeios nos últimos dias deixaram mortos e sobrecarregam sistema de saúde.
Na região noroeste da Síria, os conflitos têm gerado alarme devido ao impacto sobre civis e as missões humanitárias da ONU.
Nesta terça-feira, as Nações Unidas revelaram que bombardeios e violência causaram mais de 100 mortes, com quase 40% delas crianças, desde outubro. Outras 400 pessoas ficaram feridas.
Nos últimos dias foram registrados ataques a bairros residenciais em Idlib e oeste de Aleppo, deixando sete mortos e vários feridos, além de danos a escolas.
A situação também coloca pressão adicional em instalações de saúde, já sobrecarregadas com o aumento de doenças respiratórias e desafios relacionados ao inverno.
O Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários, Ocha, está preocupado com a possibilidade de que a violência comprometa as missões transfronteiriças da ONU.
Segundo as Nações Unidas, mais de 300 dessas missões foram enviadas no ano passado para encontrar pessoas afetadas, monitorar programas de assistência e realizar avaliações de necessidades.
As Nações Unidas atuam com parceiros monitorando a situação e respondendo às necessidades humanitárias, incluindo o apoio a instalações de saúde.