Uma empresa de construção civil, que em 2020 recebeu, no âmbito do PIIM, obra de terraplanagem de um troço de 120 quilómetros, reduzida, depois para cerca de 35 quilómetros, quer que seja revisto o valor da empreitada.
A revelação, nesta terça-feira, é do Vice
Administrador municipal adjunto para o sector técnico e infraestrutura de Malange, sede da província, Dilson Dulo, que referiu que o problema já se arrasta há três anos, quando o empreiteiro abandonou as obras do troço de 120 quilómetros que liga o município sede da província de Malange à comuna do Ngola Luis.
Para a retoma dos trabalhos, visando a conclusão da empreitada, segundo o responsável, está dependente de um eventual reforço financeiro, estando neste momento a decorrer as negociações entre a administração municipal de Malange e o empreiteiro.
“A solução definitiva nãos será para breve. Estamos no processo de levantamento e negociação com o empreiteiro, de modos a prontamente ou o mais rápido possível podermos então dar seguimento aos trabalhos”, disse.
Sobre as negociações em curso, Dilson Dulo explicou que o empreiteiro alega que o volume de trabalho é superior à verba acordada aquando da adjudição da empreitada, razão pela quer revisão do projecto e actualização do orçamento acordado.
“Do município sede à Ngola Luís são aproximadamente 37 quilómetros, é uma via única de acesso de terra batida”, disse.
O responsável explicou que a empreitada foi contemplada, em 2020, no âmbito do Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM), para ser intervencionada numa extensão de 120 quilómetros, da cidade de Malange até a comuna do Ngola Luís.
“Porém, o empreiteiro começou os trabalhos, mas de um tempo a esta parte paralisou os trabalhos, manifestando aquilo que nós chamamos considerar uma desfasagem entre o orçamento e o escopro do trabalho que o empreiteiro encontro no terreno”.
Entre as saídas prováveis, avançou Dilson Dulo, está a possibilidade d a obra ser atribuída à outra empresa.
“Nós, todo o esforço estamos a fazer de maneiras a renegociar com o empreiteiro, e então, termos aquilo que podemos de cedência da posição contratual de modo a essas obras poderem retomar”, disse.