A guerra entre ministra das finanças Vera Daves leva e o director da Inspecção Geral da Administração do Estado, IGAE, Ângelo de Barros da Veiga Tavares, a colocar o seu cargo a disposição ao chefe de estado, alegando haver interferências, que resulta na falta de condições para poder trabalhar.
Para Ângelo de Veiga Tavares, o seu pedido de destituição do cargo, vem por várias interferências, bem como constantes recusas por parte de governantes que se negavam e dificultavam o seu trabalho.
No site Club K, avança ainda que, o antigo ministro do interior, teria se desentendido com a ministra das finanças, Vera Daves, quanto ao dossier das dívidas públicas, na qual a IGAE tem a competência de validar.
Por outro lado, o inspector-geral tinha recusado validar dívidas, cujos valores eram incompatíveis com a dimensão das obras de construção que se alegavam derivar delas, o site adianta ainda que, antigo chefe do IGAE tinha negado a validação de dívidas públicas após descobrir que estas incluíam comissões que altos funcionários das finanças cobraram aos fornecedores de serviços.
Por outra, Ângelo Barros de Veiga Tavares revela que introduziu mais exigência e rigor no trabalho inspectivo, o que permitiu impedir que muitas dessas falsas dívidas fossem pagas.
No entanto, que apesar do processo de certificação estar em andamento, há sempre alguns “ousados” que usam esses procedimentos para enganar o Estado. Salientou que, no quadro do rigor e das exigências introduzidas, foi possível impedir que o Estado perdesse, a favor de aproveitadores, milhares de milhões de kwanzas e dólares, sem prejuízo de outros procedimentos que serão tomados por outras entidades judiciais.